terça-feira, 26 de junho de 2007

Jabba nega venda de bois ao PMDB


TATOOINE (26 JUN) – A “Operação Jedi” da Polícia Federal acusou Jabba the Hutt de ser o principal fornecedor de bois para o PMDB. Mas o chefe político do sertão do Piauí nega o envolvimento com a base aliada do governo: “Todo mundo sabe que não me meto com essa gente. Meu negócio é contrabando e tráfico de escravos.”

Jabba é um principais articuladores políticos dos Democratas no Nordeste, embora esteja um tanto isolado junto com seu aliado, senador Palpatine. Os líderes conservadores do partido, como Jorge Bornhausen e ACM Neto, criticam as tendências esquerdistas dos dois. Por exemplo, Jabba apoiou a reeleição do presidente Lula: “O Bolsa Família fez maravilhas por Tatooine. Aquele senhor, o Geraldo Alckmin, veio aqui em campanha e chamou o município de Tatuí. Qual é, cara? Todo mundo percebeu que ele era de outro planeta, não conhecia a nossa realidade.”

Segundo o delegado da Polícia Federal Luke Skywalker, que comandou a Operação Jedi, foi nesse período que se consolidou a parceria de Jabba com a base aliada do governo: “Ele organizou um mega-esquema de venda de bois para senadores do PMDB. Os animais são capturados pelo Povo de Areia e levados a Brasília em malas pretas e cuecas de assessores.”

As gravações de conversas em telefones celulares mostram Jabba negociando os bois com o PMDB usando como intermediário Boba Fett, que o Ministério Público afirma ser pistoleiro profissional em Alagoas. O delegado Skywalker afirma que a intuição também ajudou nas investigações: “Senti um profundo desequilíbrio na Força, como se várias vozes gritassem e logo em seguida fossem caladas, ao mesmo tempo. A última vez em que experimentei algo assim foi na Convenção Nacional do PMDB”.

Jabba descartou as acusações da Polícia Federal, atribuindo-as a perseguições políticas locais: “ Skywalker não é um policial sério. Ouve vozes e vê fantasmas, desde que fez aulas de aeróbica com o padre Marcelo Rossi. Tem uma pinimba comigo por conta de umas disputas mal-resolvidas com a família dele, que plantava jerimum e macaxeira aqui em Tattoine. Mas agora está se achando, só porque foi para a PF e agita mandatos de busca e apreensão e sabres de luz. Aposto que se eu arranjar uma grana para os primos dele, do PRONAF ou do Luz para Todos, ele cala a boca rapidinho.”

Outra acusação que provocou a indignação de Jabba foi a de que seria amigo do senador cabeludo do Conselho de Ética: “O que é isso? Me respeite, rapaz! Olhe ao meu redor e veja se ando com gente esquisita!”

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